muda o mundo, para mim não muda nada
chega Sábado de Aleluia
e me enchem de porrada
até a minha mulher este ano
também vai morre queimada
Mas antes de me ferrarem
e morrer mais uma vez
eis aqui o inventário
do que deixo pra vocês
e pra meu amigo Jadiel Sena
deixo um tabuleiro de xadrez
Já vou ler meu testamento
prestem bastante atenção
vou doar tudo que tenho
só não dou meu coração
esse, já foi repartido pra Leidiane de Vadira
E Junior de Zé de João
Mas é grande minha herança
vou contemplar muita gente
vou deixar gente chorando
mas também gente content
vou doar para gente boa
e também pra delinquente
Agora minha gente
vou abrir o meu baú
tenho muitos brindes lindos
também tenho meus angus
e pra VELHO eu já vou deixar
meu casal de urubu
Pra BETO de NICINHA
eu não tenho o que deixar
deixo minha cama velha
e um penico de mijar
e para RODRIGO de LENINHA
vou deixar meu celular
Para minha amiga PORFIRIA
minha esposa não deixou quase nada
vou deixar 2 brincos velhos
e uma saia afolozada
e mais uma galeota
50 anos abandonada
Para o senhor REGINALDO
Deixo uma coisa de valor
É as minhas moedas de prata
Que vendir nosso Senhor
Deixo ainda um carro velho
Sem para-brisa e sem motor
Para minha amiga DADAI
Que é uma grande mulher
Vou deixar os meus óculos
E um carrinho de picolé
E pra sua filha GLETE
Fica uma chinela com chulé
Para ZÉ DE PEDRO DE ZÓIA
Deixo minha Brasília amarelinha
Mas peço que cuide bem dela
Pois, era a coisa mais preciosa que eu tinha
Ainda lhe deixo a habilitação
Pra você passear com LENINHA
Pra FÁTIMA de REGI
Que tem sua devoção
Deixo meu rosário bento
Para ela fazer sua oração
Deixo ainda uma bíblia
E uma imagem de São João
Eu ia ser candidato a prefeito
Mas já sei que vão me matar
Por isso vou precisar se uma pessoa
Para deixar no meu lugar
Pensei em seu JOVÊNCIO
Que é um homem popular
E já vou deixar avisado
Que você todos tem que votar
Para meu amigo ADALICIO
Deixo o meu jereré
Deixo uma rede de pescar de aço
Que aguenta até jacaré
Deixo ainda uma bota 42
Que eu sei que dar no seu pé
Para meu amigo TONHO DE CRISTINA
Deixo a moto cabeça de porco
Fabricada em 1500
E o único defeito é o guidom torto
E ainda minha velha casa
E uns três sacos de coco
Para GENIVALDA
Que é minha amiga de primeira
Deixo uma blusa com três furos
E um pinguim de geladeira
Ainda deixo uma colher de pau
Para ela trabalhar de merendeira
Pra minha amiga LODE
Minha antiga companheira de circo
Vou deixar um presente bom pra ela
O meu casal de periquito
E para nossa amiguinha Nayane
Deixo um pacote de pirulito
Para senhora “GULORINHA”
Deixo um pacote de bolachinha
Ainda deixo uma maquina de costura
E cinco carretéis de linha
E pra minha amiga DANILA
Deixo minha blusa verdinha
Pra minha amiga JOSINA
Eu não tenho o que deixar
Deixo um saco de milho
Para as galinhas ela alimentar
E para PATRICIA de ELIANAY
Deixo meu casal de gambá
também vai morre queimada
Mas antes de me ferrarem
e morrer mais uma vez
eis aqui o inventário
do que deixo pra vocês
e pra meu amigo Jadiel Sena
deixo um tabuleiro de xadrez
Já vou ler meu testamento
prestem bastante atenção
vou doar tudo que tenho
só não dou meu coração
esse, já foi repartido pra Leidiane de Vadira
E Junior de Zé de João
Mas é grande minha herança
vou contemplar muita gente
vou deixar gente chorando
mas também gente content
vou doar para gente boa
e também pra delinquente
Agora minha gente
vou abrir o meu baú
tenho muitos brindes lindos
também tenho meus angus
e pra VELHO eu já vou deixar
meu casal de urubu
Pra BETO de NICINHA
eu não tenho o que deixar
deixo minha cama velha
e um penico de mijar
e para RODRIGO de LENINHA
vou deixar meu celular
Para minha amiga PORFIRIA
minha esposa não deixou quase nada
vou deixar 2 brincos velhos
e uma saia afolozada
e mais uma galeota
50 anos abandonada
Para o senhor REGINALDO
Deixo uma coisa de valor
É as minhas moedas de prata
Que vendir nosso Senhor
Deixo ainda um carro velho
Sem para-brisa e sem motor
Para minha amiga DADAI
Que é uma grande mulher
Vou deixar os meus óculos
E um carrinho de picolé
E pra sua filha GLETE
Fica uma chinela com chulé
Para ZÉ DE PEDRO DE ZÓIA
Deixo minha Brasília amarelinha
Mas peço que cuide bem dela
Pois, era a coisa mais preciosa que eu tinha
Ainda lhe deixo a habilitação
Pra você passear com LENINHA
Pra FÁTIMA de REGI
Que tem sua devoção
Deixo meu rosário bento
Para ela fazer sua oração
Deixo ainda uma bíblia
E uma imagem de São João
Eu ia ser candidato a prefeito
Mas já sei que vão me matar
Por isso vou precisar se uma pessoa
Para deixar no meu lugar
Pensei em seu JOVÊNCIO
Que é um homem popular
E já vou deixar avisado
Que você todos tem que votar
Para meu amigo ADALICIO
Deixo o meu jereré
Deixo uma rede de pescar de aço
Que aguenta até jacaré
Deixo ainda uma bota 42
Que eu sei que dar no seu pé
Para meu amigo TONHO DE CRISTINA
Deixo a moto cabeça de porco
Fabricada em 1500
E o único defeito é o guidom torto
E ainda minha velha casa
E uns três sacos de coco
Para GENIVALDA
Que é minha amiga de primeira
Deixo uma blusa com três furos
E um pinguim de geladeira
Ainda deixo uma colher de pau
Para ela trabalhar de merendeira
Pra minha amiga LODE
Minha antiga companheira de circo
Vou deixar um presente bom pra ela
O meu casal de periquito
E para nossa amiguinha Nayane
Deixo um pacote de pirulito
Para senhora “GULORINHA”
Deixo um pacote de bolachinha
Ainda deixo uma maquina de costura
E cinco carretéis de linha
E pra minha amiga DANILA
Deixo minha blusa verdinha
Pra minha amiga JOSINA
Eu não tenho o que deixar
Deixo um saco de milho
Para as galinhas ela alimentar
E para PATRICIA de ELIANAY
Deixo meu casal de gambá
Para minha amiga MAGNOLHA
Eu não tenho o que deixar
Deixo meu colchão velho
E minha estante e meu sofá
E para Jakcilete
Deixo uma mesa de jantar
Eu e minha esposa
Nós dois estamos é lascado
Por causa de trinta moedas
Vamos morrer tudo queimado
Já estou com tanto medo
Que parece que já estou mijado
Adeus meu povo todo
Até ano que vem
Pois já vão nos queimar
Valei-me meu Deus: amém
Paro ano nós viremos de novo
Não pode faltar ninguém.
Eu não tenho o que deixar
Deixo meu colchão velho
E minha estante e meu sofá
E para Jakcilete
Deixo uma mesa de jantar
Eu e minha esposa
Nós dois estamos é lascado
Por causa de trinta moedas
Vamos morrer tudo queimado
Já estou com tanto medo
Que parece que já estou mijado
Adeus meu povo todo
Até ano que vem
Pois já vão nos queimar
Valei-me meu Deus: amém
Paro ano nós viremos de novo
Não pode faltar ninguém.
Muito bom Meus parabéns.
ResponderExcluirMuito bom este testamento judaico. É a poesia popular é o poeta matuto, mas não podemos deixar essa cultura acabar.
ResponderExcluir